domingo, fevereiro 08, 2009


Alinhar à esquerda





A adolescência e o depois

Me desculpem, que blog é este que se passa quase um mês sem postagens não? Mas como é surpresas da vida ela tem aparecido e roubado meu tempo e as vezes coragem pra escrever também.
Estava eu entrando em minha adolescência na postagem anterior, então continuando, aos 16 anos fui trabalhar novamente em casa de família, onde cuidava da casa e de 2 crianças também lindas, adorava este trabalho, as crianças eram ótimas e a patroa uma pessoa maravilhosa, foi nesta época que perdi meu irmão, vítima de afogamento, e logo em seguida veio a separação de meus pais, foi uma fase muito triste, desoladora mesmo, mas tive muito apoio dessa pessoa para quem trabalhava, ela nos ajudou muito, até para que não passassemos fome mesmo, pois minha mãe não trabalhava fora, e o que fazia em casa como costureira não era suficiente.
Fiquei nesta casa até os 18 anos quando tive meu primeiro trabalho com carteira assinada.Quanta alegria, fui trabalhar em um hospital, sempre tive vontade de trabalhar em hospital, lembro-me quando ia fazer visitas a minha mãe e via as enfermeiras cuidando das pessoas, achava lindo aquilo e dizia a mim mesma que era o queria pra mim, cuidar de pessoas, ajudar a aliviar o sofrimentos delas e com isso receber a gratificação de DEUS.
É claro que tives alguns percalços, como comecei trabalhar como atendente e em hospital de freiras, não trabalhei somente com enfermagem, mas também como copeira , em limpeza, lavanderia, depois em serviço administrativo e novamente enfermagem, até que fui dispensada deste hospital, mas agradeço sempre a freira que me deu este emprego foi através dele que continuei indo em frente, também fiz muitas amizades e sinto que cresci como pessoa. Mas não fiquei desempregada, logo estava em outro e dessa vez somente na área, até que fiz meu curso, "auxiliar de enfermagem", parece pouco né? Mas pra mim foi como se DEUS tivesse me dado uma faculdade é o que queria e o que podia financeiramente fazer, e confesso foi com muita dificuldade que conclui este curso, porque não era na minha cidade, trabalhar à noite e estudar fora é muito desgastante, mas foi compensador. Neste trabalho também tive grandes amizades das quais até hoje muitas permanecem firmes e tive bons momentos que foram surpeendentes e que hoje posso lembrá-los com alegria e saudades. Bem por hoje é só, espero não demorar tanto para voltar neste blog.
Beijos a todos.

quarta-feira, janeiro 14, 2009

Foto


Sabe até que essa foto se parece com uma única foto que tenho quando tinha essa idade? Mas não se enganem essa não sou eu, até porque se naquela epóca existia carrinho de bebê minha mãe com certeza nunca tinha visto um!!!!!

Contando ainda mais um pouco de minha infância


Bem, a minha infância posso dizer que apesar de todas dificuldades financeiras foi uma infância feliz,como meu irmão era mais velho que eu, sempre brinquei acreditem, com as mesmas coisas que ele brincava, brincávamos de apanhar passarinhos em arapucas, (que o IBAMA não saiba disso rsss) íamos nadar em uma bica que havia perto de casa, jogo de petecas, queimadinhas, chicotinho queimado, pega ladrão, passa anel, carrinhos de rolimã, soltar pipas e como era bom a gente mesmo fazer nossas pipas, era tudo muito divertido, mas apanhávamos muito também pela nossa mãe, não que erámos arteiros é que ela sempre vivia muito agitada devido as dificuldades e quando ficava nervosa sobrava para nós, mas essas surras muito me serviram agradeço muito a elas o que sou hoje, sempre respeitei muito a minha mãe e ainda o faço.
Hoje em dias as crianças não se pode brincar mais como era antigamente vivem engaioladas dentro de casa por causa da violência urbana, e muitas das vezes nem conhece esses tipos de brincadeiras.
Porém também comecei a trabalhar muito cedo tanto em casa quanto fora, aos 12 anos já era babá da filha de um professor, de manhã cuidava da menina e a tarde estudava, uma criança de 12 anos cuidando de uma de 5 anos e cuidava direitinho viu? Só não fiquei por muito tempo, arranjei outro quando ia aos sábados cuidar de uma casa e nesta posso dizer que era explorada viu!!!! Lá pelos 14 tava eu de novo de babá com uma vizinha cuidando de duas crianças lindas , uma menina de 3 anos e um menino de 1 ano , hoje tão lindos essas crianças e eu tou aqui quase velhinha, velhinha, rssss . Bem mas aí eu já estou na adolescência não?
Então fica para o próximo post, já escrevi muito por hoje.
Beijos.

domingo, janeiro 11, 2009

A infancia

Bem há algum tempo atrás , exatamente 41 anos, nascia eu, em uma cidade pequena do interior aqui em Minas, não muito longe da capital, família humilde, mãe costureira, pai na época trabalhador rural e um irmão 5 anos mais velho, antes de mim outro que faleceu antes mesmo de eu nascer.
Bem acho que quando cheguei trouxe alegria para os meus pais pelo menos é o que diziam, e minha mãe ainda o diz. Éramos pobres, passavamos por muitas dificuldades, até comida nos faltava, a vida em zona rural não é fácil. Vivemos neste lugar até os meus quatro anos e depois nos mudamos para uma cidade também bem próxima da capital.
Com certeza me lembro de quando chegamos, o primeiro teto, os primeiros vizinhos, as primeiras crianças com quem brinquei, a primeira escola, a televisão, nesta época quem tinha televisão eram pessoas com situações financeiras estáveis , pra mim eram ricos isso sim!, nós íamos para a vizinha assistir TV, háhá, a vizinha quanta saudade!!! Era como uma avó pra mim, os filhos dela, como gostava de todos e ainda gosto, como moro na mesma cidade sempre se tromba com um e outro. Na TV adorava o Tarzan, acho que é a única coisa que me lembro a não ser a novela claro, a Viagem, era ainda muito nova quando teve a primeira versão e era a Eva Vilma a protagonista principal nunca vou me esquecer disso.
E engraçado um garoto que foi meu primeiro vizinho, colega meu e de meu irmão hoje é casado com uma prima, a vida realmente é uma surpresa!!! Acho que ela nem sabe disso. Bem na cidade era tudo tão diferente!!!
Tivemos ainda muitas dificuldades financeiras, minha mãe continuou a costurar, meu pai foi trabalhar em uma fábrica e as coisas iam melhorando aos poucos em vista do que era na zona rural. Me lembro dos brinquedos que ganhava, eram distribuídos por esta fábrica nos dias das crianças, Natal, não se tinha um brinquedo só porque o queria, não havia dinheiro pra isso, hoje vemos o quanto isso é diferente, graças a Deus é claro.
Por hoje é só, continuarei contando partes de minha vida aqui neste blog, somente partes porque se for contar tudo com certeza poderia escrever um livro.